dimanche 15 juin 2008

"Si jamais le malheur vient frapper l'un de nous..."

Parar. Parar o tempo. E escrever. Como escreveu Stéphane Bern "escrever para não gritar".
Não me importo com as horas tardias, se me valem um bom bocado de conversa ainda que virtual. Tenho comigo a Mireille que grita heróica na planície desértica (hm, a questão "obsessão?" impõe-se?).
Passei ontem um óptimo dia sozinho para à noite tomar parte no Jantar dos 7. Quero um bocadinho para mim, no meu quarto verde-alface, escutar Mireille com atenção, ler o livro ontem adquirido sobre a Carlota da Bélgica. Uma quantidade de coisas, a falta de presença que pareceu caracterizar-me em dados momentos. Não consigo alongar-me sobre certas coisas como seria de bom tom fazer. Mas acredito que apesar de tudo, quem tem de saber, o sabe. Não sou muito do género ingrato, pelo menos não propositadamente.
Quero tempo com algumas pessoas, quality time, não temo dizê-lo. Quanto muito, fosse eu dado a certos acessos, tremo ao dizê-lo. Quero ter tempo para conversa contigo, contigo e contigo. No entanto, algumas combinações revelam-se difíceis, soit por causa de certos condicionamentos-sempre-presentes, soit por causa das pessoas não gostarem umas das outras. É-me frequente colocar-me involuntariamente em posições de centro... E quantas vezes isso dificulta as coisas.
Gosto de vocês, gosto mesmo. E tenho pena por todo um conjunto de coisas estar prestes a perder-se. Estados de espírito alternam. Quero dizer-te que gostei mesmo de te conhecer. E a ti, apetece-me confortar-te com sincera entrega. Contigo, gostaria de conversar um pouco mais. Contigo, partilhar mais uma fotografia e um sorriso cúmplice. A ti, agradecer-te muito por algo que disseste.
"Escrever, escrever para não gritar."

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