Paris - Estrasburgo. Não, não foi a Provença de Mireille e Vincent. Foi a Alsácia-Lorena, aquela mítica região estudada anos e anos na escola e, no meu caso, na faculdade, que o nosso Chevalier presenteou com a sua visita.
Uma tarde dedicada a preparativos intensivos. Sábado amanheceu quente e muito soalheiro, como o tempo do dia anterior não fazia prever. Quatro pessoas e um carro pelas estradas francesas (mais precisamente pela A4). Os campos da Champagne, a Lorena e finalmente a vegetação densa e relevo acidentado da Alsácia.
Estrasburgo. Estrasburgo. Carrefour de l'Europe, podia ler-se nas placas. Uma cidade como eu não esperava, muito pitoresca, cheia de sinais de tradição, em parte alemã. Devido à hora, já não deu para visitar museus. Ficámo-nos pela catedral rosada e por longos passeios. (Não sei se por causa da forte presença de feições germanizantes, parecia-me ver J. em cada rua.) O sol e o calor tornavam tudo tão agradável. Sinto-me até sortudo por ter lá ido no preciso dia da Fête de la Musique francesa. Um ambiente fantástico reinava, música por todo o lado. Eu, A. e S. decidimos dar a nossa pequena contribuição cantando no tram da linha E que nos levava às Instituições Europeias. Vi-as de noite, desertas, caminhando junto a canais. Não se via ninguém na zona, os mosquitos eram numerosos. Mas o ambiente no centro era demasiado atractivo, A., S. e eu próprio não resistimos a perder umas horas de sono em favor de umas voltas pelas muitíssimo animadas ruas da ilha de Estrasburgo.
Dia seguinte: acordar cedo, tomar o pequeno-almoço e ala para Verdun. Visita a hotspots ligados à grande batalha. Claro que esta visita teve o patrocínio da obsessão pelo conflito que S. ganhou nas aulas de História Social e Cultural. Acho que só agora me apercebo da dimensão do significado do extenso cemitério que adorna os relvados do Ossuaire de Douaumont.
De resto, digamos que a minha cultura no que toca a guerras em que a França se envolveu se tem dignamente enriquecido, fruto de passeios como o de hoje e (lembro-me agora!) a visita um dia destes ao Hôtel National des Invalides com M. E.
No caminho de regresso ao nosso Paris, pequena paragem em Reims, para ver a praça da catedral, essa com que me faz sonhar Il Viaggio a Reims.
Durante toda a viagem tive uma sensação de férias estivais no estrangeiro, daquelas que se tem com a família, o que me fez achar essa sensação antecipada. No regresso, pensava que o local de destino era C., mas por enquanto é Paris.
Talvez pudesse dizer mais alguma coisa sobre esta pequena voyage. (Posso afirmar, no entanto, que sou um óptimo co-piloto e guia urbano, que domina mapas e rotas como ninguém! eheh...)
Sempre vosso,
Le Chevalier.
Uma tarde dedicada a preparativos intensivos. Sábado amanheceu quente e muito soalheiro, como o tempo do dia anterior não fazia prever. Quatro pessoas e um carro pelas estradas francesas (mais precisamente pela A4). Os campos da Champagne, a Lorena e finalmente a vegetação densa e relevo acidentado da Alsácia.
Estrasburgo. Estrasburgo. Carrefour de l'Europe, podia ler-se nas placas. Uma cidade como eu não esperava, muito pitoresca, cheia de sinais de tradição, em parte alemã. Devido à hora, já não deu para visitar museus. Ficámo-nos pela catedral rosada e por longos passeios. (Não sei se por causa da forte presença de feições germanizantes, parecia-me ver J. em cada rua.) O sol e o calor tornavam tudo tão agradável. Sinto-me até sortudo por ter lá ido no preciso dia da Fête de la Musique francesa. Um ambiente fantástico reinava, música por todo o lado. Eu, A. e S. decidimos dar a nossa pequena contribuição cantando no tram da linha E que nos levava às Instituições Europeias. Vi-as de noite, desertas, caminhando junto a canais. Não se via ninguém na zona, os mosquitos eram numerosos. Mas o ambiente no centro era demasiado atractivo, A., S. e eu próprio não resistimos a perder umas horas de sono em favor de umas voltas pelas muitíssimo animadas ruas da ilha de Estrasburgo.
Dia seguinte: acordar cedo, tomar o pequeno-almoço e ala para Verdun. Visita a hotspots ligados à grande batalha. Claro que esta visita teve o patrocínio da obsessão pelo conflito que S. ganhou nas aulas de História Social e Cultural. Acho que só agora me apercebo da dimensão do significado do extenso cemitério que adorna os relvados do Ossuaire de Douaumont.
De resto, digamos que a minha cultura no que toca a guerras em que a França se envolveu se tem dignamente enriquecido, fruto de passeios como o de hoje e (lembro-me agora!) a visita um dia destes ao Hôtel National des Invalides com M. E.
No caminho de regresso ao nosso Paris, pequena paragem em Reims, para ver a praça da catedral, essa com que me faz sonhar Il Viaggio a Reims.
Durante toda a viagem tive uma sensação de férias estivais no estrangeiro, daquelas que se tem com a família, o que me fez achar essa sensação antecipada. No regresso, pensava que o local de destino era C., mas por enquanto é Paris.
Talvez pudesse dizer mais alguma coisa sobre esta pequena voyage. (Posso afirmar, no entanto, que sou um óptimo co-piloto e guia urbano, que domina mapas e rotas como ninguém! eheh...)
Sempre vosso,
Le Chevalier.
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