Car la cuillette aime les chants!"
Foi ontem. Pouco passava das 16h e entregava eu a folha de ponto e as folhas de rascunho verde-abacate inutilizadas a uma vigilante. Faltava uma hora para o fim da prova e já eu a entregava. Com uma enorme satisfação: correra-me bem (imaginam o agrado de virar o enunciado e ver que todos os temas se relacionam com a exploração americana pelos países ibéricos?), as verdadeiras férias começavam. Este punhado de dias livres em Paris. Enquanto fazia tempo para ir ver o segundo jogo de Portugal no La Pause Beaubourg (não, desta vez não houve festa after hours, nem sequer jantar no McDo), decidi brindar-me com uma gravação da desventura da jovem Mireille (Gounod), que vira um mês antes nas La Fayette.
Foi também ontem que vimos M., a sobrinha dos meus professores, deixar a casa. Fiquei triste, tanto por anunciar todas as outras partidas que se aproximam - incluindo a minha -, como por ser quem é. Ela podia não fazer nada, mas gosto mesmo dela, tivemos muito boas conversas... e não alongo mais em descrições com medo de cair no cliché. Gostei quando ao despedir-se disse que queria mesmo que combinássemos coisas e nos víssemos em Lisboa. Entre as heranças recebidas, guardo algo que acarinho especialmente: um copo de pé alto. Acho que irá comigo.
Hoje acordei tarde, mas apenas para "pôr o sono em dia" - amanhã tenciono acordar mais cedo e começar mais cedo o dia. Quando deixei um quarto muito quente tinha como plano ir até ao Musée du Moyen Age. Acabei por ir com N. à La Géode na Cité des Sciences et des Industries em La Villette. Devo dizer que fiquei impressionado, gostei mesmo da experiência. E o sítio agradou-me, quero lá voltar. Interessante foi o facto de ter ido com N.. As coisas pareceram voltar ao que eram.
Ainda não sei o que farei amanhã. Por enquanto sei que temos o Jantar dos 7, o jantar de despedida de L., a que A., aproveitando o facto de ser sexta-feira 13, decidiu dar criativos contornos de jantar temático. Ri-me quando abri o convite que, através de "falcatruas", tivera direito ao carimbo oficial da casa.
Foi ontem, pouco depois das 16h, que as minhas verdadeiras férias começaram. (Acho que nunca fiquei de férias tão cedo, para dizer a verdade.) Esse punhado de dias livres que sinto começar a esgotar-se a uma velocidade superior à desejada. Apercebo-me, por exemplo, do quanto gostei da soirée privée de Sábado, de como não quero acreditar que coisas como aquela não se repitam.
Por agora, deixemos soar os sons provençais de Mireille. (Que apenas me aguçam a vontade de visitar a região.)
Foi também ontem que vimos M., a sobrinha dos meus professores, deixar a casa. Fiquei triste, tanto por anunciar todas as outras partidas que se aproximam - incluindo a minha -, como por ser quem é. Ela podia não fazer nada, mas gosto mesmo dela, tivemos muito boas conversas... e não alongo mais em descrições com medo de cair no cliché. Gostei quando ao despedir-se disse que queria mesmo que combinássemos coisas e nos víssemos em Lisboa. Entre as heranças recebidas, guardo algo que acarinho especialmente: um copo de pé alto. Acho que irá comigo.
Hoje acordei tarde, mas apenas para "pôr o sono em dia" - amanhã tenciono acordar mais cedo e começar mais cedo o dia. Quando deixei um quarto muito quente tinha como plano ir até ao Musée du Moyen Age. Acabei por ir com N. à La Géode na Cité des Sciences et des Industries em La Villette. Devo dizer que fiquei impressionado, gostei mesmo da experiência. E o sítio agradou-me, quero lá voltar. Interessante foi o facto de ter ido com N.. As coisas pareceram voltar ao que eram.
Ainda não sei o que farei amanhã. Por enquanto sei que temos o Jantar dos 7, o jantar de despedida de L., a que A., aproveitando o facto de ser sexta-feira 13, decidiu dar criativos contornos de jantar temático. Ri-me quando abri o convite que, através de "falcatruas", tivera direito ao carimbo oficial da casa.
Foi ontem, pouco depois das 16h, que as minhas verdadeiras férias começaram. (Acho que nunca fiquei de férias tão cedo, para dizer a verdade.) Esse punhado de dias livres que sinto começar a esgotar-se a uma velocidade superior à desejada. Apercebo-me, por exemplo, do quanto gostei da soirée privée de Sábado, de como não quero acreditar que coisas como aquela não se repitam.
Por agora, deixemos soar os sons provençais de Mireille. (Que apenas me aguçam a vontade de visitar a região.)
"Chantez, chantez, Magnanarelles,
Car la cuillette aime les chants!"
(Mireille, I acto)
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