Não poderia deitar-me sem escrever. Esta é a última noite que durmo no meu quarto, no meu reduto verde-alface.
Noite estranha na Maison. Pessoas a juntarem caixas à porta dos quartos, pessoas a atravancarem os balcões das cozinhas com coisas que não podem levar com elas, pessoas a demorarem-se a conversar nos corredores, pessoas nos quartos umas das outras.
Estou triste, estou mesmo triste, agora que o meu quarto está tão vazio que parece fazer eco, agora que tenho as minhas parcas possessões espalhadas por três quartos diferentes, agora que sei estar amanhã numa casa praticamente vazia, sem as companhias dos últimos dias para preencher as horas diurnas.
A última noite que durmo no meu quarto. E temo tudo o que se segue. Não consegui despedir-me condignamente de M. E., nem papel tenho agora comigo para lhe deixar um bilhete na porta. Como passarei os meus dias? Não consigo organizar as ideias, tudo está demasiado confuso até para uma simples to do list.
Esta é a última noite que durmo no meu quarto e estou triste, mesmo triste. Tão triste que poderia chorar.
Noite estranha na Maison. Pessoas a juntarem caixas à porta dos quartos, pessoas a atravancarem os balcões das cozinhas com coisas que não podem levar com elas, pessoas a demorarem-se a conversar nos corredores, pessoas nos quartos umas das outras.
Estou triste, estou mesmo triste, agora que o meu quarto está tão vazio que parece fazer eco, agora que tenho as minhas parcas possessões espalhadas por três quartos diferentes, agora que sei estar amanhã numa casa praticamente vazia, sem as companhias dos últimos dias para preencher as horas diurnas.
A última noite que durmo no meu quarto. E temo tudo o que se segue. Não consegui despedir-me condignamente de M. E., nem papel tenho agora comigo para lhe deixar um bilhete na porta. Como passarei os meus dias? Não consigo organizar as ideias, tudo está demasiado confuso até para uma simples to do list.
Esta é a última noite que durmo no meu quarto e estou triste, mesmo triste. Tão triste que poderia chorar.